Em Montpellier, no sul de França, achamos uma cidade pequena que almeja ser grande – das maiores -, e na qual um português se vai sentir estranha, mas intrinsecamente, em casa. Ou não fosse este canto recôndito da Occitânia um forte medieval de queijos e vinhos, dispostos orgulhosamente em todas as mesas, das mais caras às mais baratas. Aqui, numa das cidades mais velhas de França e do continente europeu, que continuamente quer rasgar rio adentro até ao mar, num frenesim de contemporaneidade e design, mandam os jovens – estudantes – que compõem quase dois terços da população residente.