Os portugueses têm o dever de exigir mais aos seus responsáveis políticos e não se podem deixar levar pelo “ambiente-espectáculo” das declarações vãs ou pouco fundamentadas.
Até hoje, há uma pergunta que ninguém foi capaz de responder, mas que o negociador-mor da UE, Michel Barnier, já verbalizou e não obteve resposta: o Brexit serve a quem? Quem ganha com o Brexit?
Muito do mérito relativo à disponibilidade económica dos portugueses deve-se não ao aumento de rendimentos, mas sim às reduzidas taxas de juro cujos indexantes apresentam valores negativos em todos os prazos.
Os migrantes não provocaram o défice, nem desfalcaram o sector bancário, nem tornaram a dívida pública italiana numa das maiores do mundo, nem tão pouco tornaram a Itália ingovernável. O problema está no populismo.
A magia distrai e diverte, mas a realidade é que o país está a tornar-se perigosamente um parque de atrações. E os portugueses não têm dinheiro para o bilhete.