Ao nível nacional, custa entender a razão pela qual o Governo se propõe isentar as administrações públicas de coimas devidas a eventuais infrações. Trata-se de uma distinção absurda, sem justificação aceitável.
Não se pode ser um defensor intransigente do quadro económico europeu nas deslocações a Bruxelas, enquanto em Lisboa se cede à tentação do regresso a receitas do passado.
Pouco ou nada temos feito de reformas estruturais com incidência no nível de competitividade da nossa economia, capazes de nos fazer sair deste crescimento anémico.
As nossas empresas, para vingarem, devem concorrer no mercado global. E se quiserem superar o estigma dos baixos salários têm de apostar cada vez mais na inovação.