Assacar unicamente ao sistema de justiça a responsabilidade pelo combate à corrupção, equivale a dizer que o problema dos incêndios deve ser revolvido pelos bombeiros quando a floresta já está a arder.
Só há verdadeira autodeterminação se o doente tiver a possibilidade efetiva de escolher continuar a viver os seus últimos dias com dignidade. O Estado tem a obrigação de oferecer uma alternativa eticamente válida à eutanásia.
Ao contrário do que poderia pensar-se, as maiores resistências contra a descentralização nem estão em Lisboa, no Terreiro do Paço ou em São Bento. Estão espalhadas pelo país.
Ao menos, desta vez, ninguém se lembrou de convocar D. Dinis e o seu papel fundador da Universidade portuguesa. Isto porque não vem aí nenhuma revolução no ensino superior. Aliás, nem revolução nem tão pouco reforma.
As ‘fake news’ são um fenómeno muito grave, com uma enorme capacidade disruptiva da comunicação no contexto das democracias ocidentais e, sobretudo, em processos eleitorais fraturantes.