Um membro do clero não pode estar acima do cidadão. Afinal, há quase uma dúzia de anos que a Igreja assumiu que o mal tem uma dimensão social mais do que individual.
O regime, assente no apoio das forças armadas, soube usar o petróleo para subsidiar a pobreza e distribuir benesses pelos militares. A sua influência está longe de se reduzir aos quartéis.
Portugal é assim. Recusa-se a discutir com realismo pragmático os seus problemas sociais na tentativa de encontrar uma estratégia coletiva para a sua resolução.
Importa passar a mensagem de que a CPLP não é uma central de negócios, mas que a cooperação lusófona, aos diferentes níveis, poderá e deverá passar por ela.