O Brasil quer a ajuda de Portugal para se posicionar como um destino de futuro. Não apenas como um país de praias e carnaval, mas sim uma potência turística sustentável, inovadora e culturalmente vibrante.
A questão fundamental é: Portugal está disposto a transformar sua companhia aérea em um ator global, aceitando a influência brasileira nesse processo? Se a resposta for sim, o setor aéreo lusófono pode estar diante da maior transformação da sua história.
Se a cimeira quiser ser mais do que um ato protocolar, terá de começar pelo óbvio: compromissos claros e prazos definidos. Um acordo sem um cronograma de execução é um exercício de retórica.
A chance de criar o maior espaço econômico do mundo está nas mãos da União Europeia e do Mercosul. Mas parece que certos políticos europeus ainda não perceberam que esse acordo não é um favor aos latinos.
Enquanto Portugal oferece estabilidade, acesso ao mercado europeu e uma conexão cultural única, o Brasil traz inovação, recursos e a capacidade de pensar soluções em escala global.