Jéssica Sousa

Os dados do Centro de Pesquisa de Energia e Air Limpo indicam que mesmo com a redução do volume de exportações, e com as ameaças de um bloqueio total às matérias-primas, Moscovo e gigantes petrolíferas como a BP, Shell e ExxonMobil, continuaram a beneficiar do aumento dos preços.

As contas são feitas pelo “El Economista” que, com base num preço médio do gás de 100 euros por MWh no mercado, estima que isso possa significar um alívio de cerca de 26 euros por cada MWh consumido pelos consumidores ibéricos.

O dia fica marcado pelo encontro entre Zelensky e Guterres em Kiev, depois da passagem do secretário-geral pela Rússia e pela Turquia. Em território nacional, destaque para o debate no Parlamento sobre a proposta de OE 2022 e a divulgação de indicadores económicos.

Questionado sobre se a Rússia está preparada para as perdas de receitas que resultariam deste corte, Dmitry Peskov garantiu que “tudo foi calculado” e que todas as “medidas necessárias serão tomadas” para mitigar os efeitos negativos.

A garantia foi dada esta quarta-feira por uma fonte da gigante Gazprom à “Bloomberg”, isto no dia em que Moscovo anunciou o corte no fornecimento de gás à búlgara Bulgagraz e à polaca PGNiG.

Sanções do Ocidente deverão prejudicar os níveis de produção de petróleo em Moscovo, correndo o risco de atingirem mínimos de 2003, revela um documento do Kremlin a que a “Reuters” teve acesso.