Por serem contribuintes líquidos do orçamento da UE, alguns Estados-membros da Europa do Norte têm assumido a União como um jogo de soma zero ou mesmo negativo e por isso se recusam a fazer jogo de equipa.
Quem gere as cidades metropolitanas? Ninguém. Podem as pessoas pronunciar-se, política e democraticamente, sobre os problemas metropolitanos que as afetam? Não podem.
O poder político central do país tem tido uma postura europeia incoerente com a sua atuação interna. Defende a coesão e a subsidariedade até à fronteira e o seu oposto da fronteira para dentro.
Os excedentes comerciais da Alemanha estão na base dos desequilíbrios macroeconómicos com que o BCE ameaça agora penalizar países em dificuldades como Portugal.