Queremos ser homens livres ou súbditos? Preferimos a autocracia ou a democracia? Somos tributários da tradição iluminista europeia ou aceitamos as trevas?
Se o cidadão vai precisar de pagar mais e durante mais tempo pela saúde e se, ao mesmo tempo, vai auferir reformas que são “um complemento”, onde é que vai buscar os recursos de que necessita para viver?
O FMI veio dizer-nos o que já todos sabíamos, mas não disse que os Estados resolvem cada problema “atirando-lhe” para cima dinheiro que não têm: o dinheiro da dívida pública.
Neste mundo complexo que vivemos, ler livros é, para além do prazer que da leitura que de cada um se tira, a forma de compreendermos melhor o mundo. De compreender que nem tudo é imediato.
O “novo homem soviético” não terá sido alcançado, mas o mundo parecia acreditar num homem moderno, sem mácula, dominado e dominador da ciência e da técnica. A realidade está a demonstrar que assim não é.