Quando as armas se calarem há um combate que se mantém, o do conhecimento. Só este pode fazer sair vitoriosa a tolerância e a dignidade da pessoa humana.
O mundo que porventura nunca foi a preto e branco, hoje é-o menos. Como tal, os dirigentes políticos não podem olvidar a sua dimensão de exemplo e de pedagogos da liberdade e da democracia.
Cumprir o nosso dever é, hoje, para todos os Maçons à face da terra, afirmar que o caminho da humanidade só pode ser o caminho da paz. Com humildade é a exortação que faço a todos. O nosso silêncio não nos honrará.
Reconciliar os portugueses com as maiorias absolutas é uma óbvia prioridade. Mas este é, também, o momento do investimento, do crescimento, da diminuição das desigualdades, da justiça nas suas várias dimensões.
Podem as democracias e instituições internacionais continuar a permitir que se crie no mundo uma rede de países autoritários que se relacionam política e economicamente entre si e que assim asseguram a sua sobrevivência?