Portugal não pode continuar a abdicar de um dos seus principais activos, o património imobiliário. A sua relevância nacional vai para além do respeito pela propriedade privada absentista.
Na vertigem de progresso e de desenvolvimento, fomos certamente deixando assuntos por tratar. O interior desertificou-se, o novo não recuperou o antigo, os nossos territórios foram sendo abandonados…
Hoje já não há portugueses obrigados ao exilio. Mas, por vezes, parecem lobrigar-se novas formas de exílio, de voluntário autoexílio, dentro de si próprios, inventando Fortalezas de Refúgio.
Ao direito parece ter voltado a impor-se a força e a barbárie. Mas importa sublinhar que as ‘democraturas’ não são legítimas e, por isso, não são aceitáveis.