Hoje termino a minha colaboração com este jornal, mas cá estarei para denunciar um Orçamento que empurra mais uma vez para a frente qualquer resolução de problemas estruturais.
Os fenómenos políticos de marca populista ou de feição despudoradamente emocional têm feito o seu caminho à custa da degradação paulatina da qualidade das democracias onde se propagam.
Portugal pode e deve estar na linha da frente das respostas a dar às novas interrogações colocadas pelo mar. O INESC é o ponta-de-lança nacional, saibam os governos aproveitá-lo.
Se a teimosia não norteasse todos os gauleses que permanecem infiéis a Roma, terminaria de uma assentada a triste guerrilha Norte-Sul que põe em questão a escolha de Lisboa como casa natural da Agência Europeia de Medicamentos.