Os governantes europeus devem resistir às tentações orçamentais eleitoralistas e focar-se na reorganização das economias, apoiando a criação de empregos sustentáveis em sectores com futuro.
A proposta do Governo de Orçamento do Estado, sendo uma delicada soma de equilíbrios, revela-se uma resposta mais social e de incentivo ao consumo interno, logo menos reformista e empreendedora.
A velocidade de implementação dos fundos será essencial para debelar o impacte social desta crise. Mas importa também, que não se repitam alguns erros do passado.
Os debates presidenciais costumam ser momentos decisivos e, em 2016, o candidato republicano mostrou ser capaz de os rentabilizar a seu favor. Acresce que os Democratas defendem uma maior carga fiscal em favor de uma agenda verde, o que pode afastar o eleitorado.
De que forma poderemos esperar que aconteça a recuperação alicerçada, em primeiro lugar, na redução das restrições à mobilidade e, depois, nos apoios que vêm das novas respostas e incentivos da União Europeia? E o que esperar para Portugal?