O que sucedeu em Coimbra e à porta dum local de diversão nocturna da capital veio acabar com todas as ilusões do país tranquilo e de brandos costumes que teimávamos em acreditar.
Que país queremos ser relativamente à imigração, numa Europa cada vez mais dividida face a este tema? E que Serviço de Estrangeiros e Fronteiras pretendemos?
A verdadeira segurança não se faz nas ruas com polícias, vigilância, fiscalização e medo. A segurança real faz-se através da integração, da convivência, do respeito mútuo, da igualdade entre todos.
Pode a UE dar-se ao luxo de enfrentar aquele que é o estado-tampão entre a vaga migratória sem precedentes e as fronteiras de uma União que decide a várias vozes?