A recuperação europeia por via de estímulos fiscais enfrenta uma máquina administrativa europeia muito pouco ágil. As dificuldades na libertação dos apoios financeiros aos planos de recuperação económicos nacionais são disso exemplo.
O quadro macroeconómico prevê que o emprego deverá retomar o nível pré-pandemia apenas no final de 2023 e a retoma do consumo privado espera-se que seja lenta. O apoio financeiro da União Europeia será decisivo.
O think tank Bruegel estima que 54% dos empregos na União Europeia podem estar em risco, nos próximos 20 anos. Sairão beneficiados os trabalhadores mais qualificados, capazes de serem criativos e inovadores.
Muitos economistas já apelidam a IA de quarta revolução industrial, pois a sua inovação traz mudanças indiscutíveis na forma como pessoas e empresas se relacionam com a tecnologia, partilham dados e tomam decisões.
Há um aspeto que revela uma elevada aderência à realidade política e económica e social dos países: em geral, a pressão exercida não resulta de apenas um único grupo de interesses, mas de uma multiplicidade de interesses.
Efeitos negativos na produtividade podem surgir em resultado do enfraquecimento do espírito de pertença ao grupo e do desvanecer de uma cultura empresarial que se pretende forte e coesa.