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AUTOR

Mário Malhão

mmalhao@medianove.com


Um olhar nacional sobre 2019

Correu de feição a António Costa, vencedor de todas as eleições realizadas fora da Madeira, manteve a tendência de Marcelo Rebelo de Sousa para a omnipresença, no Palácio de Belém ou na comunicação social, e revelou novas figuras, nos relvados e nas bancadas da Assembleia da República. Mas o ano de 2019 em Portugal também se fez de declarações espantosas de um empresário alegadamente sem dívidas, da análise de negócios ruinosos ou de greves à revelia das centrais sindicais.

Contas públicas: como Centeno coloca do défice no passado

Impacto das principais medidas orçamentais de carácter permanente têm impacto -0,45% do PIB. Do lado da despesa destacam-se a revisão da despesa e o aumento da despesa com pessoal associada ao descongelamento das carreiras e promoções, à atualização salarial de 0,3% e à revisão de carreiras especiais. No entanto, há medidas que compensam.

Um olhar internacional sobre 2019

O presidente norte-americano Donald Trump continuou a ser o maior protagonista da atualidade internacional, por todo o tipo de motivos, num ano marcado por conflitos armados que se eternizam, instabilidade governativa em vários países e ascensão do populismo noutros tantos. E ainda por uma adolescente sueca que lança alertas sobre o ambiente e por um primeiro-ministro britânico que conseguiu o Brexit que parecia improvável.

Simulações: Veja quanto vai pagar de IRS em 2020

De acordo com as simulações da consultora EY, com a actualização dos escalões do IRS à taxa de inflação de Novembro deste ano 0,3% inferior à esperada para 2020 (entre 1,2% e 1,4%) e não existindo atualização salarial, as famílias vão ter, para os cenários simulados, um ganho mínimo no seu rendimento líquido anual que varia entre os 1,78 e os 50,3 euros. Já os contribuintes que tenham aumentos salariais superiores a 0,3% terão um aumento da carga fiscal em sede de IRS.

Votação JE | António Horta-Osório é o CEO/Gestor do ano

O executivo que ficou conhecido como o ‘Mourinho da banca’ (quando o Special One ainda ganhava títulos em Inglaterra) continua a ser admirado pelos portugueses, como se vê pelo facto de ter recolhido mais de um terço de votos na sondagem do JE. O ano não foi um mar de rosas para o banqueiro.

Saldo orçamental: o primeiro excedente em democracia

O caminho tem sido de benesse para as cofres públicos. Os tempos do Procedimento por Défice Excessivo ficaram no passado e apesar de o Governo manter a projeção de défice de 0,1% do PIB para este ano, tem como meta um excedente orçamental de 0,2% já no próximo ano. É uma melhoria de 0,3 pontos percentuais no saldo orçamental face a 2019.
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