As posições chinesa e norte-americana são muito extremadas e baseiam-se em pilares ideológico-estratégicos de que nem Trump nem Xi Jinping estão dispostos a abrir mão.
Importa lembrar aos investidores dois pontos essenciais em períodos de maior volatilidade: avaliação contínua do papel de cada ativo na sua carteira e diversificação.
O nosso cenário central para 2018 continua a antecipar um crescimento global de 3,4%, prevendo que, à exceção da China, Japão e Reino Unido, o saldo do crescimento se mantenha positivo.
Apesar de um enquadramento mais desafiante, os atuais fundamentais estão já a ser refletidos nas avaliações globais das ações e, em termos de valorização, a zona euro continua a parecer atrativa face a outras regiões.
As promessas de retaliação da China são naturais, mas não nos parece possível que sejam feitas no mesmo território das taxas aduaneiras. Antecipar as “munições” que Pequim irá usar não é tarefa fácil.