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AUTOR

Mário Santos, Investigador em Inteligência Emocional e Professor na Universidade da Madeira


A criança tem o direito a ser ouvida

Falar de direitos muitas vezes levanta a questão da responsabilidade. Ouvir a criança não significa que o poder e a responsabilidade pelas decisões sejam transferidos para ela. Nem o direito da criança de ter seus pontos de vista, levados em consideração, significa que as decisões devem estar de acordo com os seus pontos de vista. O objetivo é garantir que as crianças tenham a oportunidade de influenciar a tomada de decisões em questões que dizem respeito a elas e às crianças em geral.

Emoções em casa com os filhos

As emoções existem e devem ser demonstradas, tal como a raiva que parece assustadora, mas que é apenas um sentimento como os outros. A raiva em si não é má. É um sentimento necessário que nos ajuda a estabelecer limites e a defender os nossos pontos de vista. A raiva não é um perigo. Deve-se prestar atenção em como o sentimento se transforma em ação e se é realizado de forma segura.

Deixe de premiar as crianças com doces mas sim com seu tempo

Em Portugal, os dados do Departamento de Alimentação e Nutrição do Instituto Ricardo Jorge, o COSI Portugal 2019, revela que a prevalência de baixo peso foi maior nos rapazes (1,6%) comparativamente com as raparigas (0,9%). Igualmente o excesso de peso e obesidade infantil foi mais prevalente nos rapazes (29,6% – 13,4%) do que nas raparigas (29,5% – 10,6%), as crianças portuguesas consomem cinco vezes mais açúcar do que deviam. Existem vários perigos na ingestão de açúcar na alimentação infantil, sendo necessária uma mudança de hábitos.

Desconfinar o corpo e a mente das crianças

País e Professores deixem as crianças brincar, a bem do seu equilíbrio pessoal.

Os Pais deviam pedir desculpa aos filhos

Defendo que este vírus nos está a dar uma oportunidade de repensarmos o que faz mais sentido para as nossas vidas, se a necessidade material ou as pessoas.

Balanço do ano 2020: O meu Bem Haja a todas as crianças!

Os nossos alunos têm sido uns heróis porque, apesar de muitos não perceberem o que se está a passar e o porquê de termos chegado a esta condição de vida, demonstram uma capacidade de adaptação, perseverança e resiliência extraordinária e que deve ser saudada por adultos que não compreendem que as crianças estão a ser dos maiores sacrificados, sendo-lhes cada vez mais vedado o direito a brincar, conviver, explorar, criar, gritar e serem crianças de verdade.
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