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AUTOR

Melissa Lopes

mlopes@medianove.com


Carlos César: “PS deverá passar a ser o terceiro maior partido”

Presidente dos socialistas assume a derrota também nos círculos eleitorais da Europa e Fora da Europa, pede união no partido e foco máximo no desafio autárquico. Depois, “teremos tempo para refletir e para corrigir percursos e voltar a merecer uma confiança reforçada dos portugueses”, defende César, numa resposta àqueles que queriam que a reflexão se fizesse antes de escolhido o novo líder. César escreve também que o partido não deve ser “um espaço de confinamento e de acomodação”, mas sim “instrumento de participação e de inovação”.

Emigração decide hoje principal partido da oposição

Socialistas não acreditam em milagres e já interiorizaram que os votos da emigração colocarão o Chega com mais mandatos. Empate será desfeito esta quarta-feira quando estiverem contabilizados os mais de 300 mil votos que chegaram dos círculos da Europa e Fora da Europa, e os quatro mandatos forem distribuídos. PS e PSD dividiram durante duas décadas estes mandatos, mas em 2024 o Chega acabou com esse bipartidarismo ao eleger dois deputados. Este ano, tudo leva a crer que os ventos continuam a soprar a favor de André Ventura. Presidente da República volta a ouvir PSD, PS e Chega na quinta-feira.

Constituição: Vital Moreira defende que referência ao socialismo se tornou “vazia de sentido”

Constitucionalista defende que a referência ao socialismo se “tornou manifestamente vazia de sentido” e “caduca” pelas sucessivas reformas do texto.

Ao PS só resta viabilizar novo governo da AD

Confiante num cenário de estabilidade, Marcelo Rebelo de Sousa vai repetir as audições com as três forças mais votadas. PS apanha os cacos.

O que quer a direita mudar na Constituição

Liberais querem reduzir o papel do Estado na economia e retirar da lei o “pendor ideológico”. Há pontos em comum entre as três forças à direita, mas as propostas mais polémicas são as do Chega, que insiste na prisão perpétua.

Isabel Moreira lança apelo ao PSD e à IL: Rever Constituição é “despropositado” e “perigoso”

Deputada socialista critica iniciativa dos liberais de avançar com um projeto de revisão constitucional que não é necessária para resolver nenhum dos problemas dos cidadãos, considerando ser um “erro crasso” e “perigoso”. E lembra também que a Lei Fundamental “não tem qualquer travão, nenhum fantasma, que impeça políticas mais neoliberais ou políticas mais à esquerda ou políticas mais de centro”. PSD, Chega e liberais têm inscrito nos seus programas eleitorais alterações à Constituição. Partido de Ventura “disponível” para mexer no texto fundamental se existir uma frente de direita. Luís Montenegro não quis abordar o cenário de uma “hipotética” revisão, quando questionado sobre isso na noite eleitoral.
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