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Sentados em Genebra

A Europa é um gigante económico sentado num banco de areia. Tem pernas, mas afunda‑as em debates internos e mecanismos de decisão lentos, obsoletos para tempestades políticas.

Hora de dizer basta: Gaza já não é guerra — é vergonha moral

O argumento de que “Israel está apenas a defender-se” tornou-se insustentável. Não porque o direito à defesa não exista, mas porque esse direito não pode incluir fome, destruição sistemática e ataques a campos de refugiados.

Os novos bárbaros: a Europa e o fio da navalha

É preciso reconstituir uma gramática da política que reconquiste os desiludidos. Reanimar a ideia de contrato social. Voltar a fazer da política uma promessa de futuro, e não apenas uma gestão do presente. Isso implica reformas estruturais, sim, mas também um novo pacto de cidadania.

O novo realismo britânico

A cimeira Reino Unidio-UE teve objetivos modestos, mas o seu significado é profundo: há uma mudança de tom, uma vontade política de afastar o ruído tóxico do referendo de 2016 e abrir caminho para uma nova geração de relação.

Rir de Farage foi um erro

Farage antecipa, com a imodéstia de sempre, uma tomada da direita britânica por uma versão raivosa e simplificada do thatcherismo, sem ideias, mas com slogans.

E se o novo eixo europeu for Berlim-Roma?

A política, tal como o cinema, tem horror ao vazio e à irrelevância. E na Europa de 2025, Paris começa a parecer cada vez mais uma personagem secundária que não sabe que o guião já mudou.
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