Depois do discurso ou das omissões de Trump, a Europa parece ser um bloco secundário. As atenções estão viradas para os terceiro-mundistas que cresceram e agora querem e vão ter uma palavra neste jogo do poder e confronto aberto.
Daqui das Áfricas aguardamos com ansiedade a esplêndida revolução de lideranças quase sem mulheres à mesa, com ‘drill, baby drill’ e tarifas como palavra de ordem para a transição energética.
Com a redução da dependência de potências tradicionais e a busca por novos parceiros comerciais, ‘as Áfricas’, podem aproveitar a oportunidade para se afirmar no cenário global como resposta à distância entre promessas e realidade.
As guerras modernas, impulsionadas por interesses, refletem a luta incessante por recursos e influência. É urgente um novo ‘governance’ global, um novo contracto social.
Decorre uma disputa silenciosa entre o Ocidente e a China, que transforma o continente africano num verdadeiro “joguete geopolítico”, tornando a região vulnerável a manipulações políticas.
Ao invés de se erguerem muros para conter a migração, por que não investir em um desenvolvimento robusto que permita aos africanos prosperar em seus próprios países?