As guerras modernas, impulsionadas por interesses, refletem a luta incessante por recursos e influência. É urgente um novo ‘governance’ global, um novo contracto social.
Decorre uma disputa silenciosa entre o Ocidente e a China, que transforma o continente africano num verdadeiro “joguete geopolítico”, tornando a região vulnerável a manipulações políticas.
Ao invés de se erguerem muros para conter a migração, por que não investir em um desenvolvimento robusto que permita aos africanos prosperar em seus próprios países?
Talvez, um dia, os líderes mundiais acordem e percebam que a verdadeira inteligência técnica e poder económico residem em construir um mundo onde a paz é a norma e a guerra uma relíquia do passado.
Angola, mesmo com as suas fragilidades institucionais, continua a ser uma oportunidade para além do petróleo. E tem que fazer a sua parte e tornar o ambiente de negócios mais amigável.
É urgente uma posição firme contra essa hipocrisia, e em nome do futuro firmar um compromisso verdadeiro da comunidade internacional, dos investidores e dos próprios governos africanos.