A legislação agora adotada deve ser o princípio de uma estratégia que tenha como objetivo construir para Portugal a reputação de que se trata um país ‘film-friendly’.
Há que assumir que somos porreiros. Proponho assim um grande esforço nacional para promover o uso internacional desta palavra portuguesa. Mais que um adjetivo é um conceito cultural.
Há um quadrado virtuoso – universidade, governo, indústria e finança – que não funciona em Portugal, onde os silos mentais, burocráticos e políticos impedem ou dificultam fluxos de conhecimento, de pessoas, de iniciativa e de capital.
Segundo a OCDE, os países devem estabelecer um enquadramento conceptual de ensino que seja relevante para 2030. São necessárias competências para moldar o futuro, e não ficar à espera que seja o futuro a moldar-nos.
Os portugueses têm de exigir aos políticos a transformação ou reestruturação do Estado numa organização eficiente e eficaz ao serviço de quem a paga. Não resolveria tudo, mas era um grande começo.