Nabeiro falou mesmo depois de nos ter deixado. E outros falaram entretanto exprimindo o mesmo espírito contributivo para a sociedade, mas manifestando a sua independência.
Portugal precisa de ensino para a vida, para estimular o “engenheiro que há dentro de cada de um nós”, para instilar o conceito de que é preciso rapidez e, para isso, é preciso ensino adequado.
Segundo os economistas, as três coisas que propulsionam verdadeiro crescimento são infraestruturas, educação e investigação. Portugal está mal nos três.
O mitológico desenrascanço português não vai resultar num brilharete. Vai haver altar-palcos, mas todos sabemos a que custo financeiro e moral. É preciso que o Governo tenha a coragem de se opor aos vários ‘lobbies’ que querem construir a toda a força.
A humildade não faz parte da natureza de possidentes, novos-ricos e pseudo-estadistas portugueses. Como escreveu Eduardo Lourenço sobre os portugueses, é tudo aparência.