O texto de Guy de Maupassant é de uma beleza e sensibilidade extraordinárias, com uma linguagem poética, a fazer jus ao que descreve, mesmo quando confessa não ter palavras para o fazer.
O mar enquanto confidente e detonador da verdade interior é aqui ilustrado por Joseph Conrad numa narrativa extraordinária, pela pluma e voz de um homem que serviu na marinha mercante entre os 16 e os 36 anos de idade, e que ficou marcado indelevelmente por esse mesmo elemento.
O tempo acabou por dar razão a André Gide, que neste relato de viagem não se coíbe de confrontar o leitor com questões éticas e morais, e de expor a crueldade da servidão na URSS.
“(…) o meu relógio já não se mantém a par das horas. Desanimou e parou. Acho que foi muito inteligente da sua parte. Há uma enorme diferença horária entre Sebastopol e a costa do Pacífico. Quando aqui são seis da manhã, na Califórnia estamos mais ou menos a meio da semana.”
Mark Twain descreve lugares e pessoas com elevada dose de humor, a par de críticas hilariantes e de observações sarcásticas que, hoje, são consideradas politicamente incorretas. Muito incorretas. Tudo razões para não prescindir desta leitura.