Quando Jean Bodin primeiramente baptiza o conceito de soberania, ainda no século XVI, estabelece numa expressão aquilo que, ao longo dos séculos, outros filósofos foram abordando aqui e ali.
Na prática, o que hoje conta para o mercado de trabalho na Universidade, mas não só, é a especialização. E, claro, a quantidade. Sem romper com um pensamento que não seja alinhado, copiado, baseado em algo já existente.
Quem é que arrisca, hoje em dia, ter filhos para criar no nosso país? Às portuguesas em idade fértil, então, pede-se que corram riscos cada vez mais extremos – num retrocesso inqualificável, pede-se que decidam arriscar ser mães.
Uma melhor Universidade está dependente de melhores Professores e os Professores serão melhores se forem Investigadores, e vice-versa. É preciso coragem para rever um sistema que está muito longe do ideal.
A minha atenção vai centrar-se não nos representantes políticos que parecem estar na ribalta, mas sim naqueles que no Parlamento tenham mão sobre as políticas que o Governo pretende executar.