Os bancários fizeram ouvir bem alto a sua indignação. Entre outros argumentos, a digitalização não colhe. Ou não fosse Portugal um dos países da Europa onde a exclusão e a iliteracia digital são mais elevadas.
Num movimento sem precedente histórico, os sindicatos do sector, num gesto de unidade sem igual, decidiram mostrar a sua firme oposição ao processo massivo de destruição de postos de trabalho.
O Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários tem sido liderante porque tem condições para isso, nomeadamente de independência. E sem independência não há capacidade de liderança.
Adeus políticas de presentismo. Chegámos à era da construção da cultura assente em valores, métodos de trabalho, atitudes, mas construída e mantida fora dos edifícios corporativos.
Tal como está, o programa cheque-dentista tem critérios demasiado restritivos, penalizando duplamente a classe média que o financia através dos seus impostos mas que dele não beneficia.