Para além dos óbvios profissionais da saúde, tivemos muitos outros trabalhadores a desempenhar funções de suporte críticas. Agora, que sejam vacinados todos aqueles que atendem público em serviços essenciais.
Já é tarde para definir o perímetro dos custos do teletrabalho a ressarcir pelas empresas aos seus trabalhadores. Que são fáceis de quantificar e estimar. Existe, aliás, um precedente, em sede de IRS.
Cerca de 24% da população está em sofrimento extremo. Não o psicológico, mas o sofrimento de quem não tem onde se abrigar, tomar banho, alimentar ou dormir em segurança. Exige-se por isso um sobressalto cívico.
Todos temos o dever cívico de tomar a vacina, face às evidências científicas conhecidas ao dia de hoje. Fazer uma pausa ou abrandar o ritmo de vacinação é escancarar a porta a uma quarta vaga e comprometer a recuperação económica.
Mais do que eliminar a classe média, essencial para a estabilidade do regime democrático, necessitamos de inovação que não vise substituir as pessoas por máquinas, mas que torne os trabalhadores mais produtivos.
Os sindicatos responsáveis sabem a que porto se dirigem. Nessa medida, a salvaguarda dos interesses dos trabalhadores nunca deixa de ser o seu referencial. O resto é mera táctica circunstancial e espuma dos dias.