Percebemos a opção pela subcontratação em casos em que há reais problemas de qualidade ou ausência de escala mínima. Mas em todas as outras situações, mina-se a lealdade dos trabalhadores e a sua motivação.
Louve-se a prudência, mas atente-se nos resultados de forma mais granular e desmonte-se a narrativa dos que querem apenas reduzir balcões e trabalhadores. E sublinhe-se: não temos trabalhadores bancários em excesso.
Nada se diz sobre os concorrentes que não empregam, não pagam impostos e operam a partir de praças pouco reguladas. Nada, de nada, sobre a política de taxas de juros nulas do BCE.
Num estudo de uma consultora de Marcas e Comunicação, ficámos a saber que nenhum banco granjeia os lugares cimeiros no que toca a reputação ou a admiração dos consumidores portugueses.
O teletrabalho implica custos acrescidos para os trabalhadores desempenharem as suas funções. Estes encargos, como nos parece óbvio, por todos os motivos, deverão ser suportados pelos empregadores.
Acreditamos na centralidade da pessoa humana. Acreditamos também que deriva desta centralidade o princípio do Bem Comum. Nessa medida, fazer o Bem à comunidade tem de ser a medida de referência para os dirigentes.