Há a suspeita de que, de novo, o investimento esteja a ser usado como instrumento de controlo das contas públicas. Por isso, não se pode confiar na meta governamental de aumentar o investimento em 37% no próximo ano.
A dúvida essencial é sobre a guerra: será que acaba em 2023? Mas também nos perguntamos se será necessário provocar uma recessão para controlar a inflação.
Nem numa área que é querida pelo Governo e que se tornou mais urgente e importante com a invasão da Ucrânia, a energia renovável, a administração pública funciona.
Onde não deveria ter havido pressa, na escolha e contratação dos projetos, houve. Onde deveria haver um bom ritmo, na execução e pagamento do já aprovado, não há: todos os meses o montante dos atrasados vai crescendo.