Não faz sentido inscrever grandes intenções no OE e depois não as cumprir, como tem sido o caso inexplicável do investimento público, quando há mais do que folga orçamental para o executar.
Não se compreende como é que a Santa Casa tem, em simultâneo, tanto património imobiliário por reabilitar em Lisboa, onde existe uma tão flagrante escassez de habitação, e 137 milhões de euros em depósitos, em 2020. Onde pára o relatório e contas de 2021?
O problema da habitação é tão grave, que é necessário expandir a oferta nos segmentos social, intermédio e de mercado, por acção dos sectores público, central e local, privado e terceiro sector, sobretudo Misericórdias.