Esse “V” vai depender da rapidez com que assegurarmos o regresso à possível normalidade, mas sobretudo à reposição da confiança, a base do relacionamento entre pessoas e da economia.
Vamos por prioridades: recorrer a soluções que possam manter os agentes económicos vivos, em atividade, tirar a febre e manter sinais vitais. Depois, renascerá a esperança.
É legítimo usar a intuição para se perceber como evoluirá a “cadeia de contágio”: o que provocará uma paralisia de circulação de pessoas e bens a nível global?
Mais vale prevenir do que remediar. Sem alarmismos, mas com determinação. É tempo de revisitar os planos de contingência criados nas nossas organizações em casos anteriores, readaptá-los e pô-los em prática.
Um aumento da incerteza sobre a evolução das taxas de juro pode tornar-se particularmente dolorosa para a economia portuguesa, uma vez que não controlamos medidas de política monetária.