A poupança dos particulares é uma questão central para o desenvolvimento sustentável do país. Diria mesmo, um importante pilar da liberdade de escolha dos indivíduos.
Quanto menos vazio for o debate, e quanto mais promessas de difícil, impossível ou insensato cumprimento, menor a credibilidade dos que se apresentam a escrutínio, e menor respeito pelo sistema democrático.
Esperemos pelas iniciativas das grandes economias, guardando os poucos cartuchos para estímulos de natureza fiscal que permitam aliviar a carga tributária.
Medidas como o intercâmbio de experiências para jovens entre regiões do litoral e do interior só pecam por tardias. Ironicamente tardias, uma vez que nos arriscamos a que o interior já não tenha jovens para dar “à troca”.
Se, num cenário adverso, os empresários portugueses conseguiram assinaláveis progressos, o que lhes falta para crescerem e para se afirmarem nos mercados internacionais? Falta a política fiscal.