A situação actual irá merecer a atenção redobrada dos reguladores, sendo que já teve o seu primeiro impacto na perspectiva de subidas de juros futuras.
Famílias e empresas necessitam de preços mais baixos, não de subsídios nem de apoios, que apenas servem para manter o consumo artificialmente alto e justificar a contínua subida dos preços.
Não são precisos mais incentivos fiscais em Portugal à poupança, mas sim promover a educação financeira para ajudar as famílias a fazerem a opção mais correta e não a decidirem por impulso.
Há luz ao fundo do túnel. O mercado prevê que os juros na Zona Euro possam baixar 0,75% entre Dezembro de 2023 e Dezembro de 2024, estabilizando em 2,5%.