O banco central terá de conter a escalada dos juros e acalmar os agentes económicos para evitar que um abrandamento da economia se transforme numa recessão.
O problema crónico de produtividade nada tem a ver com a concentração de horários de trabalho. A solução está, p.e., em aumentar a remuneração indexada à produtividade, na desburocratização, na simplificação fiscal, na educação da população.
Pensar que, no contexto atual, é realista subir os juros para 3% nos EUA ou até 2% na Zona Euro é tentar atirar areia para os olhos, e sair ileso da armadilha criada pelos próprios bancos centrais.
As mais recentes quedas do mercado refletem a eliminação dos excessos, constituindo, como sempre, uma oportunidade de investimento para os investidores de longo prazo.
Legislar por conveniência não traz resultados positivos, principalmente num mundo que não tem recursos para absorver uma mudança radical em tão pouco tempo.