Ao insistir no medo estamos a condenar uma sociedade ao fracasso no longo prazo, à sua diluição, uma vez que estamos a fomentar o crescimento de empresas de outras geografias.
O ano termina com outro duro golpe para a economia. Com efeito esta nova fase da pandemia irá abrandar a actividade económica mundial, num déjà-vu que nos transporta a 2020.
Só a integração sem medos do mercado interno poderá baixar os custos para a população europeia e permitir à União entrar num período de deflação benéfica.
A mudança de paradigma é essencial para que a inflação volte a estar controlada, mas principalmente para que as decisões económicas e financeiras sejam racionais.
Economistas e políticos têm novos desafios pela frente, pois não faz sentido estipular valores para a inflação quando existem biliões de euros a ser impressos e aplicados na economia.
O Orçamento do Estado agora chumbado em nada fomentava a poupança e o investimento. Esta é uma decisão que apenas cabe a cada um dos contribuintes, assegurar o seu próprio futuro.