Importa não esquecer que, para além das questões económicas, temos um ano de eleições na Europa e nos EUA, e que os bancos centrais mantêm o poder de influenciar os resultados.
Uma falácia do excedente é que ele não é permanente. Vimos de um ano excecional de receitas orçamentais, mas basta que a atividade económica diminua ligeiramente para que o resultado orçamental mude de rumo.
O resultado das diversas eleições na Europa, e Portugal foi o último caso, evidencia uma insatisfação crescente face à classe política, que ignora consistentemente os problemas da sociedade.
É muito importante os investidores posicionarem-se para o próximo ciclo de descida dos juros até 2026. Tal como é importante explicar, desde a primária, o que é o custo de oportunidade, o efeito tempo, efeito acumulação e fiscalidade.