O planeamento estratégico deve ser visto não como uma opção, mas como uma obrigação ética e política, que garante sustentabilidade e equidade para as gerações futuras. Portugal não pode continuar a olhar apenas para o imediato.
Portugal precisa de um ensino superior mais ousado, mais livre e mais próximo das pessoas. Um ensino que não se limite a replicar modelos do passado, mas que se afirme como espaço de criação, experimentação e impacto.
O desafio não está em regular menos, mas em regular melhor. A sustentabilidade não se constrói apenas com regras, mas com visão, liderança e compromisso.
Durante décadas, a administração pública portuguesa foi marcada por processos excessivamente complexos, normas redundantes e uma cultura de controlo que sacrifica a agilidade pela segurança.
Muitas instituições de ensino superior continuam presas a estruturas rígidas, modelos de governação obsoletos e contextos regulatórios castradores da inovação e da implementação de novos processos.