No plano de estabilidade, o Governo prevê para os próximos anos sucessivas reduções do défice público, atingindo mesmo superavits a partir de 2020 e um incrível superavit de 1,3% do PIB em 2021.
Diminua-se o consumo de produtos importados, invista-se na produção de bens que concorram com os que importamos, continue-se a apostar nas exportações e as poupanças “aparecerão”.
É importante perceber que a distinção entre consumo e investimento reside exclusivamente no tipo de bem em questão e quem o adquire, sendo o modo como é financiada essa despesa totalmente irrelevante.
Um setor financeiro com rédea solta não deixará de conceder os empréstimos que lhes são mais vantajosos, mas que são os mais prejudiciais para o resto da sociedade.
A ideia dos cupões rapidamente chegou aos ouvidos de outros pais na vizinhança e não demorou muito até que fossem adotados por quase todas as famílias do quarteirão…