Rita Atalaia

Especialistas dizem que a queda do Governo pode adiar alguns investimentos, mas não travar grandes negócios. É “business as usual” para os empresários, mas sempre atentos à guerra comercial de Donald Trump.

O excedente externo da economia portuguesa diminuiu 397 milhões de euros em janeiro, face ao período homólogo.

Uma atualização do software fez com que alguns clientes da CGD recebessem um alerta de que tinha sido iniciado um plano de ação para risco de incumprimento (PARI), algo que acontece quando os bancos detetam uma degradação da situação financeira. Foi um erro informático.

A incerteza política, provocada pela queda do Governo, não vai travar os investimentos das empresas nacionais, que se distinguem pela sua resiliência e pelo facto de estarem “habituadas a viver com uma navegação curta e à vista”, dizem os especialistas na conferência Rota do Crescimento Leiria, organizada pelo JE.

A margem financeira dos bancos europeus pode vir a ganhar com uma guerra comercial entre os EUA e a União Europeia, escrevem os analistas da Morningstar DBRS, alertando, porém, que um abrandamento da economia europeia poderá levar, por outro lado, a uma deterioração da qualidade dos ativos do setor financeiro.

O vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais afirma que já muito foi feito para agilizar processos e melhorar serviços graças à ajuda da tecnologia. Há, contudo, ainda um longo caminho a percorrer.