A aridez de pensamento estruturado sobre Portugal e a Portugalidade é absolutamente assustadora. A forma como repelimos a cultura e a intelectualidade do espaço público, desvalorizando-as, condena-as e condena-nos.
Faria sentido o PSD prescindir do exercício do poder e da prerrogativa de acordos de apoio parlamentar, para permitir ao PS fazer exactamente o mesmo à esquerda?
Se queremos continuar a acolher povos de todas as culturas, teremos de explicar muito claramente que o nosso respeito por diferentes culturas nunca poderá passar pela subalternização da nossa.
Perante a perspectiva dos milhões de Bruxelas, o PS de Costa rapidamente se adaptou e preparou para o que aí pode vir, não vá correr-se o risco de gastar dinheiro bem gasto.
Para muitos, a resposta racional, estruturada e responsável da direita do sistema não estava a ter ganhos concretos; havia que berrar muito e bem alto. Ventura apareceu disposto a tudo, em troca de apoio e fidelidade total.