Este Francisco, o nosso Francisco, o menino d’oiro dos Pais, teria tido 19 anos bem preenchidos, cheios de sentido, se tivesse sido apenas o jovem atento, delicado e dedicado, o aluno brilhante e responsável que conhecemos.
A América e o mundo, em particular a Europa, precisam desesperadamente do regresso à normalidade, a uma ordem mundial estável e previsível, à clara destrinça entre democratas e ditadores.
Numa sociedade de consumo altamente materialista, vivemos mal fora dos padrões impostos pela maioria e vivemos particularmente mal com a ideia do envelhecimento.
Nenhum dos três partidos democráticos da fundação do regime se pode mimetizar e sobrepor, sob pena do pântano, da descredibilização de si mesmos e do próprio regime.
Peço desculpa, mas para quem sempre acreditou no capitalismo de face humana, sinto-me reconfortado com a atitude dos 83 bilionários que querem um novo imposto sobre a sua riqueza.
O Estado deve ser responsável, pedagógico e eficaz. Deve contrariar onde o interesse comum o justifique, deve abster-se de seguir a corrente mais fácil.