A presidência do CDS joga-se entre três candidatos. Os congressistas terão assim a possibilidade de escolher entre uma linha de continuidade, uma opção de mudança ou uma anunciada ruptura.
Com a crise Ferro-Ventura, a erosão da imagem parlamentar agudizou-se. Mas a discussão já vem de muito longe, é um processo de desgaste permanente, uma corrosão activa.
O desafio do CDS será recuperar o seu espaço, afirmando como mais-valia a visão democrata-cristã da sociedade, de modo moderno, arejado e em linha com os grandes protagonistas do progresso mundial.
Fiquei francamente decepcionado, apesar de não surpreendido, com o convite histriónico do Parlamento português a Greta Thunberg. É a prova de que nada de sério se quer fazer.
Só um referendo poderá legitimar qualquer regulação legal referente à eutanásia. É da vida de todos, e de cada um, que se trata; e todos deverão ter uma palavra a dizer sobre a mais importante das grandes questões do presente.
O CDS tem margem para regressar aos princípios fundamentais da democracia cristã, porque são o seu tronco fundador. É um caminho de grande exigência, que prevê a renúncia a muitos vícios acumulados ao longo dos tempos. O único plausível.