Assistiu-se a movimentações relevantes na alteração do sentido de voto em relação a 2013. Isso é um dado muito positivo e revigorante. Quer dizer que a democracia funciona.
“O regresso” representa nos dias de hoje um enorme slogan publicitário anunciado até à exaustão pelas marcas de material escolar e desportivo, pelas grandes superfícies e lojas de roupa.
Segundo Varoufakis, a situação em Portugal não é económica e financeiramente sustentável, e a prazo o país voltará a cair na estagnação. E afirma que a Grécia não é Portugal. Onde é já ouvimos isto?
Esse “todos” que invadiu os múltiplos cartazes da campanha eleitoral para as próximas autárquicas também nos responsabiliza em não fazer esquecer, durante os próximos dez meses, o Portugal periférico.
Atualmente, a esfera pública da política e da comunicação social prende-nos ao alucinante presente instantâneo, sufocando-nos com infindáveis banalidades e trivialidades que não servem para nada.
O incremento da relação de confiança entre as instituições públicas, os seus líderes e a população em geral significa uma prioridade indispensável para o aprofundamento da ligação entre a política e o povo.