A social-democracia tem de se questionar sobre o seu próprio legado e perceber como irá retomar alguns princípios de universalidade que tanto consenso geraram no passado.
As fortes limitações não impediram os partidos de esquerda de aproveitarem a curta margem orçamental de que dispunham para se entenderem em torno de medidas importantes.
Aqueles que acusam o outro de pensar diferente, porque supostamente está cego pela sua própria ideologia, recusam-se a entender que ao fazê-lo estão a ser profundamente ideológicos.
Cabe à política quebrar o ciclo e repor alguma justiça na distribuição de rendimentos entre as efetivas classes sociais. Talvez desta maneira o topo perceba que se encontra, de facto, no topo.