Chegou a altura de introduzir no debate o tema da proteção da privacidade e da liberdade individual. O terrorismo ou a necessidade de receita fiscal do Estado não justificam tudo.
A intuição empresarial de Trump diz-lhe que a pulverização da UE em 28 Estados é boa para a América, pois deixará de ter um ‘player’ com peso económico e poder negocial comparável ao seu no xadrez do comércio internacional.
Soares nunca pretendeu ser consensual e sempre conviveu bem com os antagonismos. E o respeito democrático que sempre exibiu pelos seus adversários é, em si mesmo, um legado que nos deixa.
A AdC tem um contributo muito relevante a dar, pois compete-lhe zelar pelo correto funcionamento dos mercados, garantindo que as empresas concorrerem efetivamente entre si, numa rivalidade saudável.
Não é possível saber o que vai acontecer e quais as posições que prevalecerão na batalha jurídica e política que se trava no Reino Unido. Mas parece claro que um segundo referendo seria inteiramente legítimo, justificado e até adequado.