O acórdão do TC alemão tem sido visto como um “tiro no coração” do princípio da supremacia do direito da União e como um “balão de oxigénio” para as batalhas jurídicas e políticas dos países eurocéticos.
É possível que dentro da União o resultado desta crise seja mais desigualdade, menos solidariedade e uma súbita constatação de que os que saíram ficaram melhor.
“Vamos achatar a curva” da doença são as palavras de ordem. Seria mais correto falar no plural, porque a curva do crescimento económico também vai ser achatada, ou mesmo invertida.
Aqui e ali começa a tolerar-se o discurso do ódio racial sob determinados pretextos, que vão desde o da liberdade de expressão à importância da diversidade de correntes de pensamento. É nossa responsabilidade coletiva não deixar a história repetir-se.
Sabemos que há um próspero negócio com base nos nossos dados. Todavia, quando a escolha é ceder ou ficar de fora, o utilizador é, na verdade, “coagido” a autorizar.
A Concorrência é essencial, mas o Estado de Direito também. O desafio está em conseguir o equilíbrio adequado entre ambos. A norma Proposta está longe de o conseguir.