O ‘enforcement’ das normas de concorrência está a conduzir à criação de um Estado de Polícia dentro de outro Estado, onde tudo é permitido a quem investiga e pune e pouco, e cada vez menos, a quem é investigado e se defende.
O eleitorado em Portugal é dos mais lúcidos e maduros da Europa. Umas vezes é de esquerda, outras de direita. Vota em causas e em pessoas. Não confia a governação a ideologias e é pouco permeável a populismos.
Tipicamente, os demagogos atacam os oponentes, mas não necessariamente o sistema. No entanto, nos últimos anos, muitas democracias ocidentais têm estado sob uma forte ofensiva. A populista.
Nenhum político se pode avaliar apenas por um discurso. Mas, na sua ainda muito curta exposição, a nova presidente da Comissão fez o que poucos líderes europeus têm conseguido fazer: inspirou confiança e revitalizou o ideal europeu.
Um artigo que causou polémica vai além do mero uso da liberdade de expressão. Parece-se mais com um ataque a valores estruturantes da sociedade em que vivemos e próximo do incitamento ao ódio racial.
O INE decidiu não incluir nos Censos de 2021 uma pergunta sobre a origem étnico-racial da população. Recorde-se Voltaire: o preconceito é a opinião sem conhecimento.