Nos últimos anos, o contexto geral de entusiasmo com o digital tornou as restrições às vendas online verdadeiros sacrilégios, olhando-se para as regras de defesa da concorrência como ferramentas para as travar.
Não são apenas os fundos públicos que ficam pelo caminho. São também os mecenas que, antes do próximo contributo, questionarão se estão efetivamente a financiar apoio social ou antes usos pessoais.
O deslumbramento com as oportunidades que a revolução digital proporciona tem levado a uma subestimação dos riscos que esta coloca e que poderão condicionar o seu desenvolvimento.
Entre o passa culpas do costume, pedidos de demissão para se ouvir no telejornal e outros ‘fait divers’, ninguém pareceu interessado em analisar verdadeiramente a questão.