Admitir que os independentistas não são presos políticos mas também não são presos comuns, poderia abrir caminho a uma solução política e ao fim do impasse.
Com tanta trapalhada, o recém-eleito chefe do PSD não tem tempo para fazer oposição. Dava-lhe jeito saltar as eleições de 2019 e só aparecer em 2023. Pode é não chegar lá. Nem nós.
Não haverá qualquer reforma, como é óbvio, apenas uma frenética contagem decrescente com um olho nas sondagens e outro na propaganda, sem arrependimentos, até às eleições.
A lei do “impacto de género” é inútil. Na parte da igualdade já temos a Constituição e o Tribunal Constitucional para a garantir. No restante não servirá rigorosamente para nada.
A recente intervenção do TC espanhol, ao condicionar a investidura de Puidgemont à sua presença física no Parlamento catalão, assumiu contornos de verdadeira “ópera bufa”.
Em vista das eleições de 2019, o PSD e o seu novo chefe deveriam começar a preparar um programa de reformas profundas do Estado, reequacionando as suas funções e os seus fins.