Estamos perante um animado estado de espírito que encara o primeiro-ministro como uma espécie de milagreiro. E todos sabemos como o povo português é dado a milagres.
A entrevista devia ser lida por todos os portugueses. E dessa leitura deveria sair um clamor de tal forma audível que não pudesse deixar de incomodar os ouvidos dos atuais governantes.
Sem informação livre e sem verdadeira liberdade opinativa o estatuto dos cidadãos numa democracia fica em crise. E quem não sabe não pode escolher bem.
Passados quase dois meses das tragédias de Pedrógão e Tancos, o que é que fazem os senhores ministros da Administração Interna e da Defesa Nacional nos seus lugares?